Inteligência artificial generativa: os avanços a partir dos anos 2000
Janeiro/2025
Neste período, a IA passou a resolver tarefas e problemas cada vez mais complexos
Nos anos 2000, algoritmos originalmente desenvolvidos por pesquisadores de inteligência artificial começaram a fazer parte de sistemas complexos, levando IAs a resolverem problemas maiores e mais diversos.
As principais áreas impactadas pelos sistemas de IA foram de diagnósticos médicos, soluções industriais, data mining, reconhecimento facial e até mesmo o sistema de buscas Google.
Em 2018 o mercado de produtos, software e hardware voltado para IA já faturava mais de 8 bilhões de dólares por ano.
Avanço da IA generativa
Foi a partir de 2018 que a inteligência artificial generativa começou o seu apogeu.
Este foi o ano em que os Foundation Models, ou modelos de linguagem treinados em uma série de dados anonimizados, foi lançado, permitindo o desenvolvimento de soluções como o ChatGPT ou Gato
Em 2022 a Open AI finalmente lançou ao mercado o ChatGPT em sua versão GPT-3; e a DeepMind lançou o Gato, novo modelos que simbolizaram o estopim para o crescimento da IA generativa.
O que é e como funciona a IA generativa?
Ramo da inteligência artificial focado na criação de conteúdos originais, como texto, imagens, áudio, vídeo e códigos, utilizando algoritmos avançados de aprendizado. Essas tecnologias aprendem padrões a partir de vastos conjuntos de dados e usam esse aprendizado para criar algo, em vez de apenas classificar ou analisar informações.
A IA generativa geralmente é baseada em redes neurais generativas, como os modelos transformadores (ex.: GPT, BERT) ou arquiteturas como GANs (Generative Adversarial Networks).
Alguns exemplos famosos de IA generativa são o ChatGPT, para criação de texto e interações baseadas em linguagem natural, o DALL-E, para geração de imagens a partir de descrições textuais, o DeepFake, para criação de vídeos ou imagens realistas que substituem rostos ou vozes e o Runway ML, ferramenta para edição e criação de vídeos com IA.
Essa fase da inteligência artificial é denominada o “futuro da IA”, em que novas tecnologias começam a se confundir com a capacidade humana de compreender conceitos complexos.
A expectativa é que passem a realizar tarefas de forma similar ou até mais avançada do que os seres humanos.
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